Mas foi assistindo a Penélope Cruz, no filme “Abraços Partidos” do diretor espanhol Pedro Almodóvar, que ela teve a certeza de que esse seria o seu futuro. Depois de morar dois anos em Paris, ela voltou para o Rio de Janeiro focada na nova carreira. “Tenho desejo de atuar. Não importa se for em TV, cinema ou teatro. A interpretação é a minha paixão”, afirmou Antonia, que mantém os pés no chão. “Não tenho sonho de ser uma protagonista de novela. Se rolar, vai ser bacana. Mas sou muito nova e não está na hora”.
Sua estreia na dramaturgia – e único papel, até o momento - foi no curta-metragem “Almost” (2010). Mas o papel fez com que Antonia quisesse mais. Longe de querer ser estigmatizada pelo sucesso da mãe e da irmã, ela tem feito diversos cursos de interpretação. “Acabei de fazer a Oficina de Atores da Globo. Além disso, tenho tido aulas com o Daniel Herz e a Camila Amado”, explicou. O trabalho teve efeito e a jovem já foi convidada para alguns projetos. “Mas nada concreto”, avisa.
Enquanto espera a sua grande oportunidade, Antonia vive a vida de uma jovem comum. Acorda cedo, vai à academia, faz os seus cursos de interpretação, alguns dias se consulta com a sua psicóloga e sai para jantar com os amigos ou família. Mas, mesmo ainda não sendo uma atriz famosa, ela já é reconhecida nas ruas. “Às vezes, não consigo passar despercebida. É engraçado, né? Mesmo antes de aparecer na TV, as pessoas sabem que eu sou”, brinca.
Prova disso foi a sua passagem pelo Rock in Rio. A atriz foi vista aos beijos com Bruno Fagundes, filho do ator Antônio Fagundes, e o casal se tornou assunto de revistas e sites especializados em celebridades. “Não estou namorando ninguém. Estou solteira”, afirma ela.
Mas a fama não é um problema. “Não é algo que me incomode. Pela minha família, já estou acostumada. Lido bem com esse assunto”, diz. “Já dei autógrafo até. Eu era bem mais nova. Estava acompanhando minha mãe em um evento. Foi meio que uma brincadeira”, diverte-se.
Além da carreira de atriz, Antônia tem outra paixão em comum com a irmã Cléo Pires: tatuagens. Ela tem cinco (no pé, nas costas, uma no braço esquerdo e duas no direito). “Vou fazer só mais uma, depois paro. Se não vou ficar parecendo uma menina muito doida”, contou a jovem, que não sabe ainda qual desenho fará.
Do pai ela herdou o gosto pela música. Ela não pretende seguir a carreira de cantora, mas tem planos para gravar um CD de rock. “A gente tem um estúdio em casa. Vou regravar algumas músicas de bandas que gosto como The Strokes e Kings of Leon. Mas é algo para mim. Não quero ser cantora, meu negócio é atuar. Sou feliz fazendo isso”.
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